Para começar, é importante saber que o processo de coloração tem três componentes: amônia, oxidante e precursores da cor. Segundo as fabricantes de tinturas, as funções da amônia são duas: abrir as escamas dos fios para permitir a penetração dos precursores e liberar o oxigênio contido no oxidante. Este, por sua vez, promove a oxidação para clarear as madeixas e, em contato com os precursores da cor, desenvolve as substâncias colorantes. O resultado deste processo é uma nova tonalidade de cabelo.
Afaste o ressecamento
Ao mesmo tempo, é justamente esta penetração na fibra capilar que pode causar prejuízos aos fios, tornando-os ressecados. "Na verdade todo processo químico agride um pouco o cabelo, mas o que mais determina isso é da frequência que você pinta o cabelo e o tempo de pausa entre uma coloração e outra", diz a cabeleireira Gina Galvão, do salão Studio Z, em Brasília.
Evite pontas duplas
Evite pontas duplas
Para evitar que os fios tintos fiquem sem vida e com pontas duplas, a dica é investir na sempre bem-vinda hidratação. "Além de seguir o que seu profissional indicar, uma boa dica é sempre hidratar os fios após as colorações, repondo assim os nutrientes perdidos durante o processo", ensina Gina.
Nada de caspa
Nada de caspa
Outro problema que pode surgir com o tingimento é a caspa. Mas isso vai depender da sensibilidade de cada pessoa. "Se o couro for sensível, a tintura pode, sim, causar caspa, pois o produto pode agredir e causar uma descamação", diz a profissional. Mas por outro lado, não se preocupe com queda. A tinta sozinha não causa calvície.
"Não tem como a tinta causar queda porque ela atinge a parte visível do cabelo, a fibra. Se a pessoa estiver sofrendo com queda, a causa possivelmente é uma disfunção hormonal ou até mesmo emocional", completa a médica Isabel Martinez, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Nada de tintura na gestação
"Não tem como a tinta causar queda porque ela atinge a parte visível do cabelo, a fibra. Se a pessoa estiver sofrendo com queda, a causa possivelmente é uma disfunção hormonal ou até mesmo emocional", completa a médica Isabel Martinez, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Nada de tintura na gestação
Em relação sobre quem pode ou não tingir os cabelos, uma dúvida comum é em relação às gestantes. Afinal, a tinta deve mesmo ser evitada pelas futuras mamães? Para as mulheres que estão nos três primeiros meses de gravidez, a resposta é sim.
"No primeiro trimestre de gestação, o bebê está formando as estruturas mais importantes do corpo e, portanto, estará ainda mais suscetível. Assim, nesse período, qualquer tipo de clareamento, tintura (principalmente as mais antigas) ou reflexo estão fora de cogitação. A razão é que o couro cabeludo por ser muito vascularizado pode absorver muitas substâncias (chumbo, amônia, benzeno, formol), que em contato com a corrente sanguínea da mãe podem chegar até o bebê", explica a doutora Gisele Barbosa, dermatologista da Faculdade de Medicina da USP.
Durante o tempo restante de gestação, o uso de tintura é controverso. O mais indicado é substituir a tinta por reflexos e luzes longe do couro cabeludo. "Essas técnicas de mechas são menos arriscadas e, por isso, liberadas por alguns dermatologistas depois do primeiro trimestre de gestação. Mas, além da liberação do médico, as luzes e reflexos devem ser realizados longe da raiz e com o couro cabeludo protegido por aquela touca furadinha, protegendo contra o contato direto com os produtos químicos", fala a doutora Gisele.
Em crianças também não é legal
"No primeiro trimestre de gestação, o bebê está formando as estruturas mais importantes do corpo e, portanto, estará ainda mais suscetível. Assim, nesse período, qualquer tipo de clareamento, tintura (principalmente as mais antigas) ou reflexo estão fora de cogitação. A razão é que o couro cabeludo por ser muito vascularizado pode absorver muitas substâncias (chumbo, amônia, benzeno, formol), que em contato com a corrente sanguínea da mãe podem chegar até o bebê", explica a doutora Gisele Barbosa, dermatologista da Faculdade de Medicina da USP.
Durante o tempo restante de gestação, o uso de tintura é controverso. O mais indicado é substituir a tinta por reflexos e luzes longe do couro cabeludo. "Essas técnicas de mechas são menos arriscadas e, por isso, liberadas por alguns dermatologistas depois do primeiro trimestre de gestação. Mas, além da liberação do médico, as luzes e reflexos devem ser realizados longe da raiz e com o couro cabeludo protegido por aquela touca furadinha, protegendo contra o contato direto com os produtos químicos", fala a doutora Gisele.
Em crianças também não é legal
Além das gestantes, a tintura também deve ser evitada por crianças. "Não há contraindicação referente à idade, mas o ideal é evitar a aplicação em crianças, principalmente, até os 10 anos. Se depois disso não tiver jeito, a pintura deve ser feita em um salão por profissionais e utilizando um produto sem amônia nem água oxigenada", finaliza Gina.
Fonte: Terra
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