quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Progressiva sem risco

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Primeira boa notícia: já existem diversas técnicas de alisamento que garantem ótimo resultado e não contêm formol – se você ainda faz progressiva com essa substância, saia fora dessa! Segunda boa notícia: cada vez mais os fabricantes de produtos para alisar buscam ativos capazes de alterar a forma natural do fio sem causar tanto dano ao cabelo. “Os procedimentos modernos levam na fórmula tioglicolato de amônio e carbonato de guanidina, que costumam gerar menos complicações, como alergias ou descamações do couro cabeludo”, explica Marcelo Bellini, dermatologista, de São Paulo. “Vale lembrar que além dessas duas substâncias, os hidróxidos de sódio, cálcio e lítio também são liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, lembra Francisco Le Voci, dermatologista, de São Paulo.

Além desses princípios ativos, os produtos modernos contam com substâncias que ajudam a driblar os efeitos da química – cabelo quebradiço, ressecado e opaco, sem ida. Neste grupo, estão os aminoácidos vegetais, como a quinua orgânica e um óleo extraído da semente do linho, além de vitaminas, como a B5, e as proteínas, como a queratina. Todos eles entram em cena para deixar os fios – agora lisos do jeito que você gosta – ainda mais bonitos, brilhantes, macios e com movimento!

Liso com segurança
Se você não abre mão de fazer alisamento (seja progressiva ou outra técnica), saiba que será necessário tomar alguns cuidados. Vamos a eles:
• Para ser submetido a esse tipo de química, o fio precisa estar forte e saudável. Quer saber se o seu está em ordem? “Faça um teste conhecido como pull test: partindo da raiz do cabelo, deslize os dedos até as pontas, sem puxar demais. Conte o número de fios que se soltaram. Repita o processo três vezes. O cabeloestará saudável se houver, no máximo, perda de cinco fios”, ensina Marcelo Bellini.
• É essencial que o cabeleireiro faça um teste de mecha antes de espalhar o produto no seu cabelo.“A fórmula deve ser aplicada na região atrás da orelha. O ideal é aguardar dois dias para verificar se existe algum sinal de irritação ou descamação no local. Se tudo  estiver certo, então, o alisamento poderá ser feito sem medo”, explica Bellini.
• Nem todo processo de alisamento ou escova progressiva pode ser combinado com coloração ou mechas (por mais suave que elas sejam). Melhor fazer os procedimentos em dias separados. “Aguarde uma semana para que não exista agressão intensa ao fio”, indica Bellini.
• O retoque de raiz varia de acordo com o crescimento do fio e com o fabricante do produto. Mas, em geral, ele não deve ser realizado antes de três meses.
• As grandes marcas de cosméticos possuem linhas de manutenção para uso em casa. Tais produtos contêm ativos que complementam o efeito da técnica feita no salão e ajudam a prolongar o resultado. Também garantem hidratação, brilho
e maleabilidade ao cabelo.
• Os cremes que alisam devem conter em seu frasco o selo de aprovação da Anvisa. “Você pode pedir para ver a embalagem do produto que será utilizado no seu cabelo para ter certeza da qualidade, além de procurar locais de sua confiança para fazer o procedimento. O cheiro intenso é um dos principais sinais de manipulação incorreta do alisante pelo profissional”, alerta o médico Francisco Le Voci. Fique de olho!
• No verão, o ideal é dar um refresco para os fios. “O cabelo danificado pelo sol e pela água do mar e da piscina fica mais sensível a qualquer tipo de química. Se ela for inevitável, não dispense o teste de mecha, que avalia a resistência do fio”, aconselha Ademir Jr., médico dermatologista especialista em cabelo pela Internacional Association of Trichologists.

Fonte: Revista Boa Forma

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