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Se durante a gravidez, as futuras mamães desfilam com cabelos mais fortes e viçosos, depois de darem a luz, acontece justamente o contrário. Pesquisas mostram que cerca de 85% das mulheres sofrem com a queda capilar após o parto. O grau varia de mulher para mulher, mas geralmente não há razões para se desesperar. Segundo a médica Leila Bloch, especialista em cirurgia capilar e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, depois de um tempo “a vida do fio se normaliza”.
As madeixas se modificam na gravidez, tanto na aparência quanto na resistência, por conta do aumento de hormônios femininos. “O cabelo muda devido às alterações hormonais fisiológicas comuns na gestação e que não estão relacionadas a problemas ou doenças. Os fios ganham um ‘efeito protetor’ natural, que evita a queda e transmite a sensação de cabelos mais fortes e viçosos”, diz Leila.
Queda pós-parto é normal
Após o parto, a situação se inverte e os fios começam a cair em grandes quantidades, principalmente no período de amamentação. Deixe o desespero de lado, pois esta é uma fase natural.
“Durante a amamentação, os fios que não caíram durante os noves meses, começam a cair durante um período de três a seis meses após a gestação. Embora seja uma situação desconfortável, esse quadro é mais comum do que se imagina. Em mulheres que não apresentam nenhum problema anterior ou genético de queda e calvície, esse processo é autolimitado e para espontaneamente depois de semanas ou meses”, explica a dermatologista.
Quando não se normaliza
Há casos, porém, em que a situação não se normaliza naturalmente. Aí, o indicado é procurar um dermatologista para realizar exames e investigar possíveis causas que estejam agravando o problema.
De acordo com a doutora Leila, pode ser deficiência de vitaminas, ferro e proteínas. “Entretanto, em mulheres com tendência a desenvolver calvície feminina, os fios caem em maior quantidade e chegam a diminuir, persistindo mesmo seis meses após o parto. Nestes casos, o término da gestação pode funcionar como um ‘gatilho’ para as que têm predisposição genética. Por isso, o dermatologista deve ser procurado o quanto antes para iniciar os tratamentos adequados”, completa.
Fonte: Terra
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